Compositor: Will Wood
Do-wop, ba, do-wop, ba, do-wop, ba, do, ba-ba-ba
Do-wop, ba, do-wop, ba, do-wop, ba
Bom dia!
Cercas brancas
Arame farpado e trincheiras
Doces ou travessuras, feliz Natal
E aí, vizinho, obrigado, Jesus
Oh, o que ele está construindo naquela mulher pintada?
Um troféu de participação ou um bebê loiro de olhos azuis?
Olhos arregalados e ligados, o estalo do Geiger
Outdoors camuflados para os Brooks Brothers com chumbo
Você dá um cotovelada na jukebox e canta Duck and Cover
E criarmos nossos incisivos, nos alimentarmos de vinho branco e Pfizer
Não parece sobrevivência, m-mas compre agora ou morra
Subúrbio
Você não está sozinho
As luzes estão acesas
Mas ninguém está em casa
Então, bem-vindo ao lar
Myers-Briggs, OKULTRA
É preciso uma vila para fingir uma cultura inteira
Seu ouvido no parquinho, seu olho na bola
Sua cabeça na sarjeta, seu cérebro na parede
Ah, bem
Lar é onde está o coração
Você não é sem-teto, mas é sem coração
É o mais seguro do mercado
Mas você ainda precisa cuidar onde vai estacionar
Então me dê sua crise de meia idade
Eu posso ver que você sabe onde fica o paraíso
Onde parasitas não se importam com seu tipo sanguíneo
Apenas feromônios e serotonina decidem
Se é verdade que um floco de neve só importa em uma nevasca
Todo mundo sabe que ninguém sabe disso
Todo mundo se mete nos meus, todo mundo se mete nos meus-
Todo mundo se mete nos meus negócios
Subúrbio
Onde você pertence
As luzes estão acesas
Mas ninguém está em casa
Então, bem-vindo ao lar
Pavões c-c-camaleões são o assunto da cidade
Bem, a notícia corre nas maiores estações de rádio
Ele ejacula radiação
O cachorro morde o carteiro enquanto olhos de porão sonham
Com uma noite no drive-in com um AR-15
Eu joguei meus olhos na fogueira, transamos em uma cama de pregos
Peguei Kuru da sua irmã e morri rindo na cadeia
Sinta o cheiro daqueles pães doces adolescentes gritando na grelha de 4 de julho
Sorria e acene, meninos, beije o cozinheiro, viva, ria e ame, por favor, passe as pílulas
É só cultura, é só cultura
É só cultura, enxofre, fumaça e fuligem
Você aprendeu a torturar gatos domésticos como abutres
Você armou e chupou sua falta de empatia
Puxou o gatilho com o pé para provar que você tem
Sangue, eles não queriam seu sangue?
Então por que se desculpar por estar tristonho e gélido?
Sangue, eles não queriam seu sangue?
Então não se desculpe por ele estar tristonho e gélido
É só cultura, é só cultura
É só ah, ah, ah, ah
Cultura não é sua amiga
Ei, que se foda sua cultura, eu não tenho cultura
É só cultura, e ela tem mais medo de você do que você dela
Vai, beba aquele
Sangue, eles não queriam seu sangue?
Então por que se desculpar quando você ficar triste e frio?
Sangue, eles não queriam seu sangue?
Então não se desculpe por ele estar tristonho e gélido
Você era Nabokov para um Salinger?
Jung para Freud ou Dass para um Leary?
Você era mãe, filha, sujeito e autor?
Você não faz as regras, você só as escreve e faz tudo de acordo com as regras que cria quando bem entende
Você sabe a diferença entre abrir caminhos e queimar tudo?
Ir contra a maré e pegar lascas?
Você tira seu Rorschach como um mapa do tesouro de pintar por números
A tinta na sua peça de quebra-cabeça te leva de volta às suas impressões digitais
Bem, Ló teve sua parte na vida, Jó teve seu trabalho e eu acho que você também, vai morrer
O Senhor olhou para baixo, disse: Ei, você é só mortal
Dá e tira até as coisas saírem de um jeito certo
Deixa você se perguntando quando elas podem voltar ao normal
Deixa você se perguntando por que não podiam ter sido apenas normais